O Tottenham empatou 1-1 com o Eintracht Frankfurt esta quinta-feira (10), no Tottenham Hotspur Stadium, em jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga Europa. Foi um duelo intenso, com momentos de qualidade dos dois lados e um resultado que deixa tudo em aberto para o encontro da segunda mão em solo alemão.
O Frankfurt entrou melhor e surpreendeu os Spurs logo nos primeiros minutos. Aos 12’, Kolo Muani apareceu nas costas da defesa londrina e bateu Vicario com um remate colocado, depois de uma boa jogada coletiva da equipa alemã. Os ingleses acusaram o golo, mas aos poucos voltaram ao jogo com mais posse e presença no meio-campo ofensivo.
A resposta surgiu aos 36 minutos: James Maddison foi o cérebro da jogada, combinando com Kulusevski antes de servir Richarlison, que não perdoou na cara do guarda-redes Trapp. O empate acalmou os ânimos da casa e deu nova energia ao Tottenham, que pressionou até ao intervalo.
Na segunda parte, o domínio foi maior por parte dos londrinos. Maddison e Heung-min Son criaram perigo em várias ocasiões, mas a falta de eficácia voltou a castigar os Spurs. O Frankfurt recuou linhas e apostou no contra-ataque, explorando a velocidade de Knauff e Muani, sempre prontos a castigar os erros defensivos do adversário.
Perto do fim, o jogo ficou partido e qualquer uma das equipas podia ter marcado. Vicario fez uma defesa crucial aos 84 minutos, evitando o segundo do Frankfurt, enquanto Trapp brilhou num remate de fora da área de Bentancur, já nos descontos.
Análise Rápida:
- Destaque Tottenham: James Maddison – decisivo na construção, inteligente no passe, e sempre presente nos lances de perigo.
- Destaque Frankfurt: Kolo Muani – marcou e foi uma dor de cabeça constante para a defesa inglesa.
- Ponto fraco dos Spurs: Falta de definição no último terço, apesar do volume ofensivo.
- Ponto positivo dos alemães: Organização defensiva e aproveitamento dos espaços em transição.
Com o empate a uma bola, o Frankfurt leva uma ligeira vantagem pela regra do golo fora, mas o equilíbrio demonstrado em Londres promete uma segunda mão de cortar a respiração.