O Manchester United voltou a dececionar. O empate por 2-2 frente ao Lyon, com o golo salvador de Rayan Cherki já aos 90’+5, expôs — mais uma vez — a vulnerabilidade do gigante inglês, tanto a nível tático como psicológico. Mas foi André Onana quem, novamente, ocupou os holofotes... e pelos piores motivos.
O guarda-redes camaronês falhou clamorosamente no primeiro golo, num lance em que hesitou entre sair e ficar, deixando o caminho livre para o remate certeiro de Lacazette. Nas redes sociais, os adeptos não perdoaram, e até Rúben Amorim, treinador do Sporting, deixou uma reação irónica ao ser questionado em conferência sobre os erros do guarda-redes dos red devils:
🗣️ "Se fosse no Sporting, provavelmente diriam que a culpa era minha por não o ensinar a sair da baliza…", disse com um sorriso, lembrando as críticas que também tem enfrentado nos últimos tempos.
O United, que se encontra numa fase de transição e com Erik ten Hag cada vez mais pressionado, vê-se afundado num mar de incertezas, com Onana como símbolo de um projeto que ainda não encontrou estabilidade — nem entre os postes.
Cherki brilha e ganha pontos
Se há luz no fim do túnel, ela veio dos pés do jovem Rayan Cherki, que voltou a mostrar porque é considerado uma das maiores promessas do futebol francês. O seu golo nos acréscimos não apenas salvou o Lyon da derrota, como também colocou mais uma interrogação sobre o sistema defensivo inglês.
Onana: talento em cheque
Contratado como sucessor de De Gea e com histórico de sucesso no Ajax e Inter, Onana chegou a Old Trafford envolto em expectativas. Mas o que se vê em campo é um guarda-redes inseguro, propenso a falhas técnicas e psicológicas em momentos decisivos.